De bicicleta
Pedalando na minha Terra
3ª etapa - Uma Viagem, Três Caminhos
Grijó a Barcelos

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Mais um amanhecer cinzento e bem fresquinho, a convidar um início lento e calmo. Depois de uma parte mais urbana, surge esta subida com um piso feito de grandes lajes de pedra. Que lentamente mergulhou-me num denso bosque embrenhado num nevoeiro. A dado momento pareceu-me ver um ogre a fugir…
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Quase sem dar por ela “caio” no meio da Vila Nova de Gaia. Um pouco antes estava no meio de um bonito bosque, acompanhado pelo cantar dos passarinhos. E agora estava no meio de ruas largas, cheias de trânsito e as setas escondidas, que me obrigaram a dar algumas voltas extra.
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Uma longa avenida levou-me até a este ex-libris da cidade do Porto, a ponte D. Luís, uma obra-prima de ferro e aço. Nesse preciso momento, o tempo nublado abriu. Como uma cortina de um palco a destapar este belo cenário natural, que é a vista para a invicta.



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Após a travessia do Porto o percurso tornou-se monótono e chato. No fundo, devido a muita estrada e paisagem suburbana. Mas, depois surgiu o rio Ave. E com ele este pedaço de maravilha paisagística, a Ponte do Ave. Lindo.
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Ao chegar a Barcelos… Aliás, ainda antes. Comecei a cruzar-me com placas a anunciar albergues. Uma delas tinha um azul que me piscou o olho. Respeitando esse sinal lá, fui procura do albergue dos Amigos da Montanha. Que belas instalações! Provavelmente o melhor! E mais uma vez eu fui o único “tuga”. Muitos italianos, franceses, etc. Ao jantar, tive a companhia de um jovem russo, da cidade de Moscovo, engenheiro biomecânico (?). Era a primeira vez que estava em Portugal e estava a adorar.

3º dia - Grijó a Barcelos
Ficha Técnica:
3º dia - Grijó a Barcelos
Início do percurso: N 41°01'34.20" - W 8°34'50.82"
Distância: 73,1km
Subida acumulada: +1000m
Ponto mais alto: 242m
Ponto mais baixo: 26m
Observações:
