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1ª etapa - Uma Viagem, Três Caminhos

Paião a Águeda

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  • A credencial é um dos elementos importantes para o peregrino. Além de dar acesso aos albergues, também prova que realizamos um determinado Caminho. Que por sua vez, nos dá o direito receber a respetiva Compostela. O Caminho Português começa na Sé Catedral, em Lisboa. Mas, o peregrino pode iniciar onde quiser. O meu início foi no Paião, terra natal do meu pai. Uma pequena vila do concelho da Figueira da Foz.

  • O meu primeiro dia começou com um dia cinzento e fresco. Na descida para o Mondego deparei-me com uma vasta planície. Entre a neblina matinal destacavam-se vários tons de verde e os azuis acinzentados dos vários canais de irrigação do rio Mondego.

  • O que me levou à Ereira foi o facto de ter uma ponte sobre o rio Mondego. A pequena ponte tem algum trânsito. Esta aldeia piscatória está encaixada em extensos campos de arroz. O verde destes vibrava, de forma encantadora, com a luz dourada dos primeiros raios do Sol. Lentamente, a cortina de nuvens abria e deixava a luz matinal brilhar.

  • A bonita vila de Montemor-o-Velho além de ter um lindo castelo em muito boas condições, levou-me também para as margens do “velho” Mondego. Um dos caminhos ribeirinhos mais bonitos que já fiz.

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  • Coimbra é associado à Universidade, aos estudantes, mas também ao Choupal. Eu não conhecia. É uma mata linda, cheia de árvores, caminhos e trilhos. Depois de ter feito tantos quilómetros entre arrozais e campos de milho, o Choupal foi o paraíso que me ofereceu descanso, alimento e motivação para continuar.

  • Mesmo ao lado da saída do Choupal encontrei a minha primeira seta do Caminho de Santigo. Bem como, a minha primeira conversa com outros viajantes de bicicleta. Agora sim, estava oficialmente no Caminho Português.

  • Os sinais típicos do Caminho: a seta amarela, a vieira e as pedras deixadas pelos peregrinos que por ali passam.

  • A minha entrada em Águeda foi um pouco confusa. O desaparecimento das setas e umas obras que não me deixaram seguir as indicações do GPS. Por isso, tive que inventar sem ter a certeza para onde ia. Talvez por isso mesmo é que levado até estas ruas tão coloridas.

  • O albergue Santo António, em Águeda, foi o meu primeiro desta viagem. Era o único português, no meio de franceses, italianos e alemães.

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1º dia - Paião a Águeda

Ficha Técnica:

1º dia - Paião a Águeda

Início do percurso:  N 40°04'10.91" - W 8°48'24.38"

Distância: 97,1km

Subida acumulada: +580m

Ponto mais alto: 150m

Ponto mais baixo: 8m

Observações: 

Apesar de ter ligado o GPS, esqueci-me de colocar a zero o conta-quilómetros. 

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