Como diz o ditado “tudo o que sobe, depois desce”. E assim foi, até Ponte Oliveira foi sempre a curtir, praticamente sem pedalar. Umas vezes por trilhos de terra no meio de bosques, outras por pequenas estradas por campos agrícolas. Quando aqui cheguei, chamou-me à atenção a forma curiosa deste albergue. Como tinha um bar, resolvi parar e fazer um abastecimento mais cuidado. Nada melhor que um belo de um bocadillo de tortilla com caña bem fresquinha.

O cruzamento que separa os que vão para Muxia dos que vão diretamente para Finisterra. Quando lá cheguei estava lá um rapaz, da Coreia, ainda meio indeciso na melhor direção a tomar. Depois de umas trocas de palavras e sugestões, tiramos as fotos da praxe e cada um partiu para o seu destino.

Esta foi a minha vista quando saí de mais de um bosque! À minha frente tinha uma praia de areia branca, mas vazia, sem ninguém, nem chapéus-de-sol ou cheiro dos protetores solares. Somente o mar, o aroma a maresia e ao fundo aquela bonita vista de Muxia.

Muxia, é uma vila piscatória de uma beleza rude e fria, que condiz com a vida dura dos pescadores deste mar, a chamada Costa da Morte. Fica num pedaço de terra que entra pelo mar adentro e tem este miradouro natural, de rochas graníticas, que oferece esta linda panorâmica.